Os indícios mais remotos do povo chinês comprovam a sua formação múltipla traçada pela influência de vários povoados que habitaram pioneiramente o território. Entre as povoações que delineiam a origem dos chineses podemos destacar a cultura Daxi, a cultura Majiapang, a cultura Hemudu e a cultura Yangshou, estabelecida nas proximidades do rio Amarelo.
De acordo com as lendas originárias do povo chinês, as populações que ocupavam a porção norte do rio Amarelo se unificaram. Com o passar do tempo, tivemos a formação de uma nação expansionista liderada por dois bravos imperadores conhecidos como Amarelo e Impetuoso. Sob o seu comando, forças militares foram organizadas com o intuito de se conquistar a parcela sul dos domínios próximos ao rio Amarelo.
Sob essa nova configuração, os chineses formaram uma sociedade patriarcal sustentada pelo desenvolvimento da economia agrícola. O desenvolvimento material dessa época é reconhecido nas técnicas de fabricação da seda, no invento de instrumentos que facilitavam a agricultura e o domínio de metais que aprimoraram os armamentos empregados pelos exércitos.
O mais extenso período da história chinesa compreende os séculos V ao XIX, quando observamos um imenso império centralizado organizando a vida desta grande civilização. Até o século XV, os chineses ocuparam posição destacada na produção intelectual e tecnológica. Eles foram os inventores da pólvora, do compasso, das primeiras prensas e da medicina.
Na Idade Contemporânea, a supremacia do Império Chinês foi abalada pelo contato com as nações europeias envolvidas no processo de expansão da economia industrial. Durante o século XIX, a ação imperialista acabou estabelecendo uma série de conflitos que contribuíram para um novo período da história chinesa. Os chineses modernizaram suas instituições e, hoje, ocupam a condição de potência mundial.
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